No mês em que o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes ganha destaque, tendo como data símbolo o dia 18 de maio, os equipamentos de Proteção Social Básica e Especial reforçam as atividades sobre o tema. Desta forma, durante o mês de maio, uma série de atividades foi desenvolvida pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Convivência e pelo Centro Especializado de Referência de Assistência Social (Creas), buscando informar usuários e a comunidade e propagar os canais de denúncia.
As ações foram desenvolvidas nos próprios equipamentos, em entidades socioassistenciais, escolas e nas ruas, em uma convocação à comunidade para participar desta luta. Os Cras Agroceres, São João, São Domingos, Vila Casal e Pires da Luz trabalharam o tema nos grupos de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo, com dinâmicas, contação de histórias e conversas com usuários de todas as idades, coordenadas por assistentes sociais, psicólogos e orientadores sociais.
O Cras São João realizou ações na Escola Municipal Professor Francisco De Filippo (creche do São João), e com participantes dos grupos de alongamento na quadra do Bairro Peluso e na Praça Getúlio Vargas. O Cras Pires da Luz realizou interações com a Escola Municipal Dr. Tânus Feres de Andrade(CURUMIM II). O Cras Vila Casal desenvolveu dinâmicas com usuários do Projeto Social Irmã Ana Maia de Aquino (Projeto Vida). No bairro Primavera, foi realizada uma passeata pelas ruas, organizada pelo Centro de Convivência Primavera. Ainda foram realizadas interações com alunos das escola São José (estadual) e Geralda Bernardo de Oliveira (municipal).
O Creas também buscou parceria da Escola Municipal Professora Maria Luzia Brandão Teixeira, no Residencial Solar de Ubá, para falar com alunos de todas as turmas sobre formas de se proteger contra abusos e exploração sexual, além de buscar ajuda e denunciar. Na parte externa à escola foram oferecidas brincadeiras para os moradores e foi distribuído material informativo sobre o tema.
“Reconhecemos a importância das escolas como parceiras neste trabalho, pois é onde crianças e jovens estão todos os dias, e onde os sinais de abuso e violência muitas vezes são notados primeiro. Precisamos prover as escolas de informações sobre como denunciar e mostrar para as crianças e os jovens que eles podem buscar por proteção, que existem serviços no município capazes de protegê-los”, disse o secretário de Desenvolvimento Social, Flávio Monteze.
As denúncias contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas diretamente no Creas, situado na Rua Santa Cruz, 330, Centro, pelo telefone 3532-6939; no Conselho Tutelar, na Praça São Januário, 28, Centro, no Fórum Cultural, telefone 3301-6710; ou ainda pelo Disque 100 (Disque Direitos Humanos) e Polícia Militar, no 190. As denúncias podem ser feitas de forma anônima.
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